terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Qual o valor da TI em fusões e aquisições?

(*)Por Hugo Sarrazin e Andy West

Muitas fusões não correspondem às expectativas porque tropeçam na integração de tecnologia e operações. Uma estratégia bem planejada para a integração de TI pode ajudar as fusões a realmente darem certo

Como o número de fusões e aquisições (Merges ou Aquisitions - M&A em inglês) deve crescer ao longo dos próximos anos, muitas empresas estão procurando maneiras de melhorar suas habilidades para passar por esse processo, especialmente sua capacidade de avaliar e integrar com sucesso as empresas-alvo. Todos nós já vimos situações onde as “estrelas” pareciam alinhadas, mas as sinergias permaneceram indescritíveis. Nestes casos, o adquirente e a empresa-alvo podem ter tido estratégias e finanças complementares, mas a integração de tecnologia e operações, muitas vezes foi difícil, porque normalmente não receberam a devida atenção durante a diligência.

Uma razão é que os executivos de TI e de operações geralmente não são incluídos no processo de due diligence, impedindo-os de oferecer contribuições valiosas sobre os custos e as realidades práticas da integração. Os executivos não podem esperar por uma previsão de economia a partir da cadeia de suprimentos, por exemplo, sem uma profunda compreensão do que é necessário para integrar os sistemas de informação das duas empresas. Muitas vezes, esta informação-chave é negligenciada. Em nosso trabalho de gestão pós-fusão, temos encontrado que 50% a 60% das iniciativas destinadas a capturar sinergias estão fortemente relacionadas a TI, mas a maioria dos problemas de TI não são completamente abordados durante a diligência ou os estágios iniciais do planejamento pós-fusão.


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